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Exercícios Para Diástase Abdominal: O Que Realmente Funciona e o Que Evitar

béDiástase Pós-Parto: Como Recuperar o Abdômen de Forma Segura


35% das mulheres deixariam de ter diástase abdominal se fizessem exercícios físicos durante e após a gestação. A média de separação dos músculos abdominais chega a 6 cm, mas com a prática adequada, essa distância pode reduzir para 1 cm. Apesar disso, muitas ainda são enganadas por programas e vídeos que prometem soluções milagrosas e acabam agravando o problema.
Quem tem diástase pode e deve fazer exercícios. Os estudos mostram que os abdominais tradicionais ajudam a aproximar as paredes do abdômen, restaurando a estabilidade e a força do tronco. A mulher pode realizar, sim, os abdominais e exercícios tradicionais, pois eles não afastam as paredes abdominais nem agravam a diástase; ao contrário, contribuem para o fechamento e fortalecimento da região. Já os chamados “exercícios salvadores”, muito divulgados na internet, fazem o contrário, separam ainda mais os músculos, comprometendo a recuperação.
Métodos como o hipopressivo também conhecido como vacuum não devem ser feitos, pois não há comprovação de que tragam benefícios reais. A maioria dos programas vendidos para “curar” a diástase são enganosos. O ideal é que os exercícios sejam iniciados o mais rápido possível após o parto, fortalecendo principalmente os movimentos de rotação e flexão do tronco, que costumam enfraquecer e perder função nesse período.

Ter um bebê muda completamente o corpo, e uma das alterações mais comuns é a diástase abdominal, a separação dos músculos retos do abdômen que ocorre durante a gravidez. Muitas mulheres se preocupam com a aparência da barriga, mas mais importante do que estética é recuperar a força e a função do abdômen, prevenindo dores, problemas de postura e sobrecarga abdominal. Neste artigo, vamos explicar o que os estudos mostram sobre exercícios no pós-parto, o que realmente funciona, o que evitar e como identificar programas enganosos que prometem resultados rápidos.


O que é a diástase abdominal?

A diástase acontece quando os músculos retos do abdômen se separam devido à pressão intra-abdominal aumentada na gestação. É um processo natural, mas muitas mães buscam formas de reduzir essa separação após o parto. Recuperar o abdômen não significa apenas fechar a distância entre os músculos, mas também restaurar força e estabilidade na região abdominal, o que ajuda em atividades do dia a dia e previne desconfortos.


O que os estudos mostram

Pesquisas indicam que exercícios podem ajudar, mas os resultados variam dependendo da abordagem. Durante a gestação, exercícios de fortalecimento abdominal podem reduzir a chance de desenvolver diástase, embora as evidências sejam consideradas fracas. No pós-parto, os resultados são inconsistentes. Alguns estudos mostram melhora da diástase com exercícios, outros não apresentam efeitos significativos. Exercícios hipopressivos conhecido também como "vacuum" podem aumentar a separação entre os músculos,

O que aplicar

Para quem quer trabalhar o abdômen pós-parto, o foco deve ser em exercícios seguros e controlados, respeitando o corpo e o tempo de recuperação. Trabalhos de fortalecimento abdominal que sejam progressivos e bem orientados podem trazer benefícios na função abdominal. Programas que envolvam suporte abdominal e exercícios combinados, quando acompanhados por profissional, tendem a ser mais seguros. A progressão deve respeitar o tempo de recuperação e não priorizar velocidade ou estética, mas sim funcionalidade.


O que evitar

Programas que prometem fechamento rápido da diástase ou resultados milagrosos em poucas semanas. Evitar essas práticas protege a musculatura e te livra de golpistas que vendem programas para fechamento da diástase. São pessoas que não sabem o que estão fazendo. Tenha cuidado.


Mitos e programas enganosos

A internet está cheia de programas de exercícios milagrosos, incluindo algumas modalidades de hipopressivos ou séries “específicas para diástase” que prometem resultados rápidos. É importante lembrar que não existe método que feche a diástase de forma instantânea. Muitos programas não consideram tempo de recuperação ou condições individuais do corpo pós-parto. Exercícios sem supervisão podem aumentar a separação abdominal ou causar desconforto. O foco deve ser recuperar força e controle e reduzir centímetros entre o reto as paredes do reto abdominal.


Dicas práticas para o dia a dia

Comece devagar e respeite seu corpo. Faça exercícios de forma controlada com profissional especializado. 

FAQ – Recuperação do Abdômen Pós-Parto


1. O que é a diástase abdominal?

É a separação dos músculos retos do abdome que ocorre durante a gravidez. No pós-parto, o foco é recuperar função, força e controle, não apenas a aparência.


2. Todo exercício de abdominal ajuda?

Não. Movimentos sem controle ou contrações forçadas podem até aumentar a separação. O essencial é respeitar o corpo e seguir orientação segura.


3. Quais exercícios são seguros?

Exercícios de fortalecimento abdominal progressivo e bem orientados, respeitando o tempo de recuperação e evitando sobrecarga.


4. Posso fazer abdominais tradicionais ou prancha?

Evite no início do pós-parto, pois aumentam a pressão intra-abdominal e podem prejudicar a recuperação.


5. Exercícios hipopressivos funcionam?

Podem ser úteis em algumas situações, mas não existe método milagroso que feche a diástase rapidamente. Sempre faça com supervisão profissional.


6. Quanto tempo leva para recuperar a força do abdômen?

Cada corpo é diferente. O importante é respeitar o tempo de recuperação, avançar de forma segura e manter constância.


Conclusão


Recuperar o abdômen pós-parto é totalmente possível, mas exige atenção à execução dos exercícios e respeito ao tempo de recuperação. Evite métodos milagrosos e movimentos que aumentem a pressão abdominal. Priorize exercícios que fortaleçam o core de forma segura, funcional e duradoura. Com paciência e constância, é possível recuperar força, estabilidade e confiança no corpo após a gravidez.


ESTE CONTEÚDO É APENAS INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUI ORIENTAÇAO MÉDICA.


REFERÊNCIAS:

→ Benjamin, D. R., van de Water, A. T., & Peiris, C. L. (2014).https://doi.org/10.1016/j.physio.2013.08.005

→ Theodorsen, T. L., Strand, L. I., Eggebø, T. M., & Bø, K. (2019).https://doi.org/10.1016/j.physio.2018.10.001



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