DESCUBRA COMO O EXERCÍCIO AJUDA NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL
Mesmo silenciosa, a hipertensão traz riscos graves. Infarto, acidente vascular encefálico (AVE), lesões na retina, aneurismas e insuficiência renal são apenas algumas das consequências associadas ao descontrole da pressão arterial (Ministério da Saúde, 2023).
Porém, a prática regular de atividade física tem se mostrado uma aliada poderosa no tratamento e controle da hipertensão. Quando bem orientada, pode inclusive reduzir ou eliminar a necessidade de medicamentos (Pescatello et al., 2015).
A seguir, entenda como o exercício age no organismo de pessoas hipertensas, seus benefícios, riscos e cuidados necessários.
1. A prática regular reduz a pressão arterial
Além disso, o exercício promove a chamada hipotensão pós-exercício, ou seja, uma queda da pressão arterial nas horas seguintes à atividade. Esse efeito pode durar até 24 horas, dependendo da intensidade, duração e condição do praticante (MacDonald, 2002).
2. A longo prazo, os efeitos são ainda maiores
Quando o exercício é praticado de forma contínua, os benefícios se tornam crônicos. Há melhora na função do endotélio (camada interna dos vasos sanguíneos), redução da resistência periférica e maior eficiência cardiovascular (Halliwill et al., 2013).
Em alguns casos, com acompanhamento médico, é possível até reduzir ou interromper o uso de medicamentos para pressão.
3. Mas atenção: exercício mal orientado pode ser perigoso
Apesar dos benefícios, o exercício físico também pode apresentar riscos para hipertensos. Picos pressóricos durante o treino, causados por má execução ou intensidade inadequada, podem desencadear crises hipertensivas ou até um acidente vascular encefálico (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2020).
Por isso, é fundamental contar com o suporte de um profissional qualificado que saiba adaptar o treino à condição clínica do aluno.
4. Fatores que influenciam a resposta pressórica ao exercício
O comportamento da pressão durante e após o exercício depende de:
Fase do exercício (aquecimento, esforço ou recuperação)Tempo de descanso entre séries e treinos
Grau de fadiga
Intensidade do treino
Treinos que recrutam grandes grupos musculares, com intensidade moderada e boa recuperação, tendem a ser os mais eficazes e seguros para hipertensos (Fagard, 2006).
🧪EXERCÍCIOS
|
|
|---|---|
Caminhada moderada |
Levantamento máximo de carga |
Bicicleta ergométrica |
Exercícios que prendem a respiração |
Musculação controlada |
HIIT muito intenso |
5. Avaliação médica é indispensável antes de iniciar
Antes de começar qualquer programa de exercícios, o paciente hipertenso deve passar por uma avaliação médica completa. O exame mais indicado é o MAPA (monitoramento ambulatorial da pressão arterial), que avalia as variações da pressão ao longo do dia e ajuda na tomada de decisão sobre o tipo de exercício ideal (Ministério da Saúde, 2023).
A partir disso, o médico pode ajustar a medicação, liberar o paciente para atividades e indicar a frequência e intensidade adequadas.
Conclusão
A hipertensão é uma condição séria, mas que pode ser controlada com mudanças no estilo de vida. O exercício físico é uma ferramenta fundamental nesse processo, trazendo benefícios cardiovasculares, metabólicos e funcionais.
Contudo, ele deve ser prescrito e acompanhado por profissionais capacitados, sempre com base em uma avaliação clínica e respeitando os limites individuais.
Se você é hipertenso, converse com seu médico, realize seus exames e conte com a orientação de um profissional de educação física qualificado. O movimento certo, na dose certa, pode transformar sua saúde.
❓ FAQ – PERGUNTAS FREQUENTES
1. Hipertensos podem fazer musculação?
Sim, desde que acompanhado por um profissional de E. Física.2. O exercício substitui o remédio?
Em alguns casos, pode reduzir a necessidade, mas nunca suspenda por conta própria. Só o médico pode decidir.3. Qual a frequência ideal de treino?
De 3 a 5 vezes por semana, com intensidade moderada, já traz ótimos resultados.
ESTE CONTEÚDO É APENAS INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUI ORIENTAÇAO MÉDICA.
📚 REFERÊNCIAS:
🔗 Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2020🔗 Ministério da Saúde, 2023
🔗 Pescatello et al., 2015
🔗 Cornelissen & Smart, 2013
🔗 MacDonald, 2002
🔗 Halliwill et al., 2013
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